INTERNET COMO CONHECEMOS DESAPARECERÁ, DIZ ERIC SCHMIDT
O Google é uma das marcas que, hoje,
mais depende da web para faturar e simplesmente existir.
Mas o presidente da companhia, Eric
Schmidt, acredita que a internet, base de praticamente todos os negócios da
empresa, logo irá desaparecer.
A declaração foi dada pelo executivo
durante o Fórum Econômico Mundial, realizado nesta semana em Davos, na Suíça.
Quando questionado sobre o futuro da
rede, Schmidt foi direto: "Eu responderei simplesmente que a internet irá
desaparecer".
O presidente do Google, no entanto, não
previu um cenário catastrófico e nem nada do gênero.
Schmidt quis dizer que a internet
logo estará tão integrada a tudo que, em breve, praticamente não a veremos
mais.
Ou seja, a chamada Internet das
Coisas, hoje já muito presente, em breve deverá predominar.
"Haverá tantos endereços IP,
tantos dispositivos, sensores, itens que você vestirá, coisas que você
interagirá, que você nem vai mais notá-la. Ela será parte de sua vida o tempo
todo", completou, segundo o Hollywood Reporter.
Para o executivo, logo será possível
entrar em uma sala e, com a permissão do usuário, interagir com tudo que
acontece ali dentro.
"Um mundo altamente
personalizável, interativo e muito, muito interessante surgirá", segundo o
presidente do Google – que, após adquirir a Nest, já começou a caminhar rumo a
essa previsão.
A visão de Schmidt relacionada ao
crescimento da Internet das Coisas não é única, por sinal.
Vint Cerf, um dos pioneiros da web,
disse ainda em 2013 que o conceito será muito bem-sucedido, e Hu Yoshida, CTO
da Hitachi Data Systems, previu em entrevista a INFO que em 2020 tudo será
diferente graças à ideia de fazer tudo se comunicar.
Entre as empresas, a Apple deu um
passo em direção a esse futuro de Schmidt ao lançar seu próprio certificado de
integração.
A Samsung, por sua vez, anunciou
durante a CES deste ano que todos os seus produtos estarão conectados em cinco
anos.
Por fim, a Intel é talvez a mais
"empolgada" em relação à ideia de conectar tudo.
Em 2013, a empresa criou uma divisão
interna destinada apenas aos dispositivos conectados, e a iniciativa trouxe
resultados já em 2014 com o pequeno Edison.
Em 2015, então, vimos o nascimento
do Curie, um SoC do tamanho de um botão, e o anúncio de que o setor ainda jovem
compõe 2,1 bilhões de dólares da receita da companhia.
Fonte: gticonnect.blogspot.com
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