VOCÊ ACHA SEU FILHO FOFINHO? CUIDADO: ELE PODE ESTAR OBESO
A obesidade
infantil é um dos principais problemas de saúde pública hoje. Confira o artigo
da nutricionista Elaine Conceição.
O que é a obesidade
infantil e por que começar a se preocupar desde cedo?
Atualmente, esse excesso de peso aumenta ao passo que
se soma às graves consequências intrínsecas a essa doença e a criança de “hoje”
pode vir a ser um adulto repleto de complicações patológicas “amanhã”.
A obesidade infantil é um dos principais problemas de
saúde pública em inúmeras cidades do mundo. Caracteriza-se pelo acúmulo de
gordura corporal ou excesso de peso corporal em que a massa adiposa do corpo
excede e muito em relação à massa muscular presente.
A obesidade infantil torna-se cada vez mais
preocupante, devido ao crescimento do número de crianças que apresentam excesso
de peso acompanhado de comorbidades como pressão arterial elevada, glicemia e
colesterol elevados, problemas ortopédicos e de locomoção, além de outros
distúrbios metabólicos.
Além dos problemas de saúde físicos, a criança,
muitas vezes, já socializante (em escolas, na família e sociedade em geral)
passa a ser "rotulada" como preguiçosa, e a questão passa a ser
conduzida não como problema de saúde, mas, sim, como uma situação apenas de
comportamento, ou seja, a criança é taxada como “lenta”, “desmotivada” e
“desleixada “– o que não é verdade – e, por isso, apresentaria o peso elevado,
podendo até ser uma vítima de bullying ou qualquer tipo de exclusão no meio em
que vive.
“Sobre o Peso”
A obesidade pode ser definida como o excesso de
gordura corporal acompanhado de diversas alterações metabólicas, representando
risco à vida de um indivíduo.
É uma patologia de causa multifatorial e pode
acometer o indivíduo, independentemente de gênero, idade, fase no ciclo de vida
ou meio socioeconômico.
A obesidade infantil é a apresentação dessa patologia
já nos primeiros anos de vida do ser humano, ou seja, quando ainda é criança e
já é diagnosticada.
As possíveis causas para a obesidade em si são
indicadas como: fatores genéticos e fatores comportamentais.
A hereditariedade, a presença da obesidade nos
antecedentes da família, pode ser um sinal para o aparecimento precoce da
obesidade na pessoa. A questão é que se deve observar que existe uma linha
tênue em até onde vai o papel da genética e qual a contribuição dos fatores
ambientais (dieta, estilo de vida, sedentarismo, condições de vida) na
ocorrência dessa doença, pois, além da genética, pais e filhos costumam
compartilhar também hábitos alimentares e de atividade física semelhantes.
Cuidados desde a
primeira infância
Diante disso, desde a fase de aleitamento materno e,
principalmente a partir da fase da alimentação complementar (onde começam a
serem introduzidos, aos poucos, os alimentos sólidos como papas para criança),
deve-se atentar para a alimentação infantil.
O aleitamento materno, exclusivo até os seis meses, é
recomendado e especial, visto que fornece ao bebê, além de nutrientes como
proteínas, lipídios e carboidratos na proporção ideal, fatores que fortalecem o
sistema imunológico ainda em formação da criança e representa o primeiro
contato da mãe com o filho. Muitos estudos científicos elucidam que o
aleitamento materno é fator protetor contra a obesidade infantil, contudo,
investigações continuam sendo feitas devido à multicausalidade da doença.
Alimentação, Ciclo
de Vida e Saúde
A infância requer um aporte calórico e nutricional
compatíveis com o fato de ser o período de maturação e desenvolvimento de
órgãos e sistemas fisiológicos humanos. É na primeira fase do ciclo de vida em
que há tanto crescimento de estrutura como amadurecimento/desenvolvimento da
sua funcionalidade: corpo humano.
É na infância que muito se define para a maturação
sexual e estrutural da adolescência e para a saúde humana na vida adulta e
terceira idade.
Fonte: isaudebahia
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